domingo, 25 de maio de 2008

Post construtivo: Fotos históricas.

Já notou que algumas imagens valem mais que mil palavras? Lógico que notou né.
E sabe aquelas fotos de acontecimentos marcantes ou pessoas importantes, já parou pra pensar no contexto que elas foram tiradas? Que atrás de imagens dos seus livros de História, sentimentos, idéias e sensações ocorreram e ainda ocorrem?

Bem, é nesse contexto que esse Post surgiu, pra mostrar pra vocês um pequeno comentário sobre algumas das imagens mais conhecidas da humanidade. Vamos começar então, heh.

A imagem do Che:

A famosa foto de Che Guevara, conhecida formalmente como "Guerrilheiro Heróico", onde aparece seu rosto com a boina negra olhando ao longe, foi tirada por Alberto Korda em cinco de março de 1960 quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vítimas de uma explosão.
Somente foi publicada sete anos depois.
O Instituto de Arte de Maryland - EUA denominou-a "A mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do mundo do século XX". É, sem sombra de dúvidas, a imagem mais reproduzida de toda a história expressa um símbolo universal de rebeldia, em todas suas interpretações, (segue sendo um ícone para a juventude não filiada às tendências políticas principais).

A menina do Vietnã:
Em oito de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali se encontrava Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele.
Qualquer um que vê essa fotografia, mesmo que menos sensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com dois filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO.

Espreitando a morte:
Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer
de foto jornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma
pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente
desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de
morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre
se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota.
Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma forte
dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

Execução em Saigon:
"O coronel assassinou o preso; mas e eu... assassinei o
coronel com minha câmara? - Palavras de Eddie Adams, fotógrafo de guerra,
autor desta foto que mostra o assassinato, em um de fevereiro de 1968, por
parte do chefe de polícia de Saigon, a sangue frio, de um guerrilheiro do
Vietcong.
Adams, correspondente em 13 guerras, obteve por esta
fotografia um prêmio Pulitzer; mas ficou tão emocionalmente tocado com ela
que se converteu em fotógrafo paisagístico.

O beijo da Time Square:
O Beijo de despedida a Guerra foi feita por Victor Jorgensen na
Times Square em 14 de Agosto de 1945, onde um soldado da marinha
norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do
comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram
perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar-se.
A fotografia, grande ícone, é considerada uma analogia da excitação
e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa
temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma
guerra.

O homem do tanque de Tiananmen:
Também conhecido como o "Rebelde Desconhecido", esta foi a alcunha
que foi atribuído a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente
famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários
tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República
Popular Chinesa.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de
centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem
estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de
tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram
apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem
arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado
dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo
chinês:
apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso
implicava causar algum dano a um cidadão (hã hã).

Protegendo a cria:
Uma mãe cruza o rio com os filhos durante a guerra do
Vietnã em 1965 fugindo da chuva de bombas americanas.

Protesto Silencioso:
Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita
que se sacrificou até a morte numa rua movimentada de Saigon em 11 de
junho de 1963. Seu ato foi repetido por outros monges.
Enquanto seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se
completamente imóvel. Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído.
Thich Quang Duc protestava contra a maneira que a
sociedade oprimia a religião Budista em seu país. Após sua morte, seu
corpo foi cremado conforme à tradição budista. Durante a cremação seu coração
manteve-se intacto, pelo que foi considerado como quase santo e seu
coração foi transladado aos cuidados do Banco de Reserva do Vietnã como relíquia.

The Falling Man:
The Falling Man é o título de uma fotografia tirada por
Richard Drew durante os atentados do 11 de setembro de 2001 contra as
torres gêmeas do WTC. Na imagem pode-se ver um homem atirando-se de uma
das torres.
A publicação do documento pouco depois dos atentados
irritou a certos setores da opinião pública norte-americana. Ato seguido,
a maioria dos meios de comunicação se auto-censurou, preferindo mostrar
unicamente fotografias de atos de heroísmo e sacrifício. Ah sim... Mas
eles passaram exaustivamente na TV a morte de Saddam...

Triunfo dos Aliados:
Esta fotografia do triunfo dos aliados na segunda guerra, onde um
soldado Russo agita a bandeira soviética no alto de um prédio, demorou a
ser publicada, pois as autoridades Russas quiseram modificá-la.
A bandeira era na verdade uma toalha de mesa vermelha e o soldado
aparecia com dois relógios no pulso, possivelmente produto de saque.
Sendo assim foi modificada para que não ficase feio
para os soviéticos.

Inspirado no FARRA.

sábado, 10 de maio de 2008

Modesta estréia.

E assim começa o "Diário do Monge". Sem nenhuma grande première reunindo a imprensa e vários pseudo-artistas, sem modelos gostosas que foram contratadas para embelezar a festa, sem paparazzos enchendo o nosso saco e sem a visita do Vesgo e do Silvio (graças a Deus).
Aqui, por enquanto, é tudo mais light sabe? Uma festinha mais reservada. Só meu sempre fiel ventilador e eu. Mais reservado que isso só a ilha de Caras né?

Admito que faz um tempinho que queria criar um blog. Mas o grande problema é sobre oque escrever? Dificil dizer isso já que quase tudo foi usado como tema na grande rede. Todos agora tem o seu espaço na net. Aqui é uma grande democracia, que as vezes é mau usada.
Se vocês tiverem alguma sugestão, deixe ae que "estaremos analisando" (Malditos operadores de telemarketing).
Mas acho que vou escrever sobre qualquer coisa que vier na cabeça. Deixar algo bom pra ser lido, visto, escutado e pensado.
Mas ainda vou arrumar algo útil pra esse blog, heh. Quem sabe ganhar um dinheiro ou cortesias para estréias de filmes e shows. Ganhar algo em troca por divulgar meus pensamentos e informações. Seria uma boa, heh.

E pra começar bem, vou deixar vocês escutando um bom som e um clip bem produzido.