quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Entendendo a Letra de: Papo de Jacaré.


Existem cantores, letristas e derivados que conquistas o coração (e os ouvidos) da galera com suas belas canções/textos. Alguns com mensagens bem diretas e fáceis de serem compreendidas e outras que são mestres da abstração, com linguagem bem diferente e viajando alto na maionese.

Vamos puxar um pouco para as letras de abstração. Nelas o autor tenta ser rico na arte de usar bem as palavras e te passar a mensagem de um jeito que as pessaos conseguem ver várias idéias num único só lugar. Nas letras viajadas, o autor precisa escrever coisas estranhas que somadas tenho um sentido aparente. Mas também posso resumir esse tipo de letras como a simples arte do ser humano querer se passar (meu modo revoltado falando agora, heh.).

Mas oque a tosca bandinha de "One Hit Wonder", P.O.Box, tem haver com letras ricas e de abstração? Bem jovem padawan, algumas músicas são tão toscas e estranhas que conseguem ser mais loucas que as canções do Zé Ramalho ou dos Beatles na sua época Yoko Ono, hehe.
No caso, essa "banda" tem uma "música" que demonstra muito bem essas loucuras. E já que ninguém é obrigado ter sentido aguçado para as letras, vou analisar ela pra vocês, heh.
Então vamos lá!

"To viajando na onda dessa menina
Que da aula de inglês
Toma vinho português"

Aqui percebemos que o cara tá muito doido por uma mulher aê. Aparentemente ela trabalha dando aulas de inglês e gosta de tomar vinho português. Não se sabe se esse gostar da bebida é por motivos de vício ou um meio de escape para o baixo salário que a mulher ganha. No decorrer da canção vamos saber (ou não, heh.)

"E vive rindo da minha ignorância
Mas a minha tolerância vai fundir a sua cuca"

Nesse trecho percebemos que a mulher é uma tremenda de uma Filha da Pata! Não se pode humilhar ninguém por falta de conhecimento! (Ou então o cara merecia mesmo, afinal provavelmente foi ele que escreveu essa pérola noventista, heh.). Percebemos tambpem que o cara é muito tolerânte em relação a ser chamada de burro. Mas fica muito confuso se ele vai fundir a cabeça da professora de inglês, da minha (Monge) ou da sua (leitor). É.....esse cara merece receber umas risadas mesmo.

"Vou lhe bater uma real
Vou dizer que sou o tal
Levar um papo no café
É papo de jacaré"

Aqui olhamos que o cara quer demonstrar que consegue ser interessante, mesmo tendo o QI baixo. Apesar de saber que nessa tal aventura social com a professora, poder sentir o clima nada amistoso ou até mesmo falso com esse "papo de Jacaré". Ainda acho que ele tá xavecando a professorinha e gosta é sadomasoquista que na cama gosta de ser chamado de Burro.

"Mas ve se fala por favor a minha língua
Que já tem até uma ingua
Por causa do seu inglês"

O rapaz não consegue dialogar na língua do Tio Sam, então prefere trocar uma idéia com a mulher falando o bom e estranho português mesmo. Nossa língua tem seus méritos, mas as vezes consegue ser uma arma cruel. Por exemplo quando alguém faz uma rima usando a tãooooooooo usada (......NOT!) palavra "ingua". Cara, na maior............que diabos é isso?!
Esse trecho é o maior mistério da canção. Nem meu grupo de pesquisas, formado por pessoas isntruidas nas melhores faculdades do mundo (........NOT!) conseguem entender esse trecho. Bem.......foda-se!

"Eu não sei falar também não sei entender
So sei que eu sou um suburbano sou latino americano"

Essa parte demonstra o preconceito que as pessoas tem com os cidadões da América do Sul. Um forte pensamento Estadunidense que está impregnado na cabeça de muitas pessoas graças a antiga Doutrina Monroe (Agora fui pegar bem fundo em, heh.). Também percebemos que o rapaz faz uma homenagem ao nosso pokémon Shiny Belchior. Afinal, o cara usar "latino americano" na música, tem que ser por esse propósito mesmo, heh.

"Sei quem é fulano mas não sei quem é ciclano
E o seu inglês fica pegando no meu pé"

Nosso destemido desprovido de inteligência fala que conhece algumas pessoas e não conhece outras (provavelmente ciganos [praça é nossa song!]), demonstrando que ele é só uma pessoa normal mesmo. E ele fica muito irritado com o inglês usado pela professora. Talvez seja inveja...

"Diz que vai me ensinar (então diga como é)
Diz que vai me ensinar (então diga como é)
Diz que vai me ensinar (então diga como é)
Diz que vai me ensinar (então diga como é)"

O rapaz indignado! Está irritado com toda essa coisa do mercado de trabalho atual precisar de inglês fluente, diploma e etc. Aqui analisamos a fúria dos cidadões brasileiros com o sistema opressor! E sim, o cara quer ver se o inglês da professorinha é bom, heh.

"I love o su me cir francês
O meu chuchu isso é francês e não inglês."

E aqui vemos o final da confusão. No caso percebemos a falta de instrução da professora. Ou seja, uma forte crítica ao fraco sistema educacional brasileiro onde os professores não estão preparados. Na verdade o burro não é o rapaz, ele só não tem culpa da fraca instrução de seus mestres. Uma obra prima de crítica social e educacional essa canção!

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